segunda-feira, 17 de maio de 2010

Isto é que é Arte XVII

2 comentários:

Gaysola disse...

Já aqui se referiu a História do Fado. Desde António Maria Eusébio (Calafate) em Versos do Cantador de Setúbal -1901, a Júlio Dantes com A Severa e o envolvimento dos Marialvas no seu progresso.
Mas o Fado é a expressão musical enraizada no povo.
Mesmo que tenha sido a nobreza que mais significado tenha dado a tal critério.

E aqui, quem escolhe os critérios sou eu, até que me tirem do sistema, ou não poder mais divulgar os (ainda) acessíveis ficheiros de som disponíveis nesta Internet, cada vez mais poderosa, mas ao mesmo tempo, mais privatizada pelo lucro.
Daí, recuperar um fado inédito da saudosa Hermínia que reporta a dita cuja.
Antes que seja tarde.

bigaysola disse...

Um homem que quer sarilhos
Por um motivo qualquer
Discute com a mulher
E dá porrada nos filhos
A sogra nos mesmos trilhos
P´ra não ficar em jejum
Leva depois um fartum
Desata tudo ao biscoito
24, 28,
29 e 31!

Já de manhã bem tachados
Bebem vinho da botija
Mamam dois copos da rija
De quatro em dois separados
E assim bem engraxados
P’ra não ficar em jejum
Viram dois copos de rum.
Vem carvavelos e porto
E depois está tudo torto
E rebenta o 31!