sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vale a pena pensar nisto - Woody Allen

Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente. 
Começar morto, para despachar logo o assunto. 
Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. 
Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. 
Trabalhar  40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. 
E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. 
Aí torno-me um bébé inocente até nascer. 
Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilá!" - desapareço num orgasmo ... 

Woody Allen 

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A malta de Cacilhas é lixada ...

Uma loira boazona ia a atirar-se da ponte 25 de Abril, quando aparece um marinheiro:

 - "Eh, pá, miúda, não faças isso!"

 - "Sim! Vou atirar-me! A minha vida é uma desgraça!"

 - "Não faças isso! Olha, o meu navio está de partida para o Brasil. Porque é que não vens comigo e pensas melhor durante a travessia? Chegando lá, se  ainda te quiseres matar, pelo menos ficaste a conhecer o Brasil."
 A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para o porão do barco, onde viajaria clandestinamente.
 Durante duas semanas, o marinheiro visitava a loira à noite, levava-lhe comida e água e dava-lhe uma queca. Todos os dias, comida, água e pimba.
 Um dia, o Comandante fez uma inspecção ao porão do navio e descobriu a loira. Ela não teve outra alternativa senão contar-lhe a verdade:
 -"Sabe, Sr. Comandante, eu estou aqui a viajar para o Brasil, porque um marinheiro me salvou da morte. Todas as noites ele traz comida e água e, como agradecimento, eu deixo-lhe dar-me uma queca. Fizemos este acordo até chegarmos ao Brasil. Ainda falta muito para lá chegar?"
 - "Não sei, menina. Mas enquanto eu for Comandante deste navio, ele só faz a travessia Cacilhas - Terreiro do Paço e volta!!!"

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pensamento

Que adianta a beleza interior ... se a pila não tem olhos ?!? 

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tormento

Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta é uma simples história que poderia ter acontecido contigo...


 Aeroporto de Lisboa, 15h30m.

 Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma cagadela não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.

Ao chegar lá, tenho tempo de sobra para dar uma cagadela tranquilo. O avião só sairia as 16h30m.

 Entrei no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomeconsciência de que a minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no W.C. do aeroporto.


Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe:
- Fogo, mal posso esperar para chegar ao aeroporto porque preciso largar a farinheira.

 Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante:
 - Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao aeroporto levará cerca de 1 hora.

Aí o cagalhão ficou maluco e tentou sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de merda. Suava em bica. O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que, pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho com uma sanita, tão branca e tão limpa que daria para almoçar nela! E o papel higiénico então: era branco e macio e com textura e perfume e... Oops!

 Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado.

Um cocó sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor.
Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra! Daria até para a expor no CCB! Mas, sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muito sério: 
 - Olha, caguei-me.

 Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, onde o autocarro faria escala a meio da viagem, e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controlo.

 Que se lixe, limpo-me no aeroporto, - pensei - pior do que estou não fico.

 Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna.

 Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade. E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado??

 Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez.

 Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiénico nas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivas viradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas, era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira.

Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri para a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei  para cima e blasfemei:
 - Agora chega, Pá!!

 Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.

 Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheio de pressa... já tinha feito o 'check - in' e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por nós. Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte.

Ele tinha-se enganado na mala que eu aguardava  já tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã com gola em bico. A temperatura em Lisboa nesta altura era d aproximadamente 37 graus. Desesperado, comecei a analisar quais das minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. As minhas cuecas, mandei-as para o lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis, assim como as minhas meias, que mudaram de cor tingidas pela merda. 

 Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar.


 A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar.

Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar.

Sai do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.

 Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do rapaz que estava na casa de banho e atravessei todo o corredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria.

 A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa  transbordante, mas decidi não as pedir...e respondi-lhe com uma esforçada cara angélica:

- Nada, obrigado... eu só queria mesmo era esquecer este dia!

O melhor motor do mundo

Em 1912, o mundialmente famoso ginecologista austríaco, Dr. Hermann Otto Kloepneckler, Médico Cientista, publicou o seguinte:

"O melhor motor do mundo é a vagina. Ele pode ser ligado com um dedo. É auto-lubrificante. Aceita pistões de qualquer tamanho,  e muda o seu próprio óleo a cada quatro semanas. Só é pena que o seu sistema de gestão tenha um temperamento tão fodido."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fados D'intigamente XIV

É pró fado nacional... Pró pagode e pró banzé
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal / Ólari ló pistaré
O fado do 31

Á porta da Brasileira... Dois tipos encontram dois
Juntam-se os quatro e depois... Lá começa a cavaqueira
Agrava-se a chinfrineira
Vai aumentando o zum-zum... Vem bomba, rebenta, pum
Depois mais tarde vereis / 24... 26...29... e 31

Ó larilólela...
Como este não há nenhum
Tudo bate em Portugal o fado do 31

Desde manhã os tachados... Bebem vinho da botija
Viram dois copos da rija... De quatro em dois separados
E assim bem engraxados
P´ra não ficar em jejum... Mamam dois copos de rum
Desata tudo ao biscoito / 24... 28... 29... e 31

Um homem que quer sarilhos... Por um motivo qualquer
Discute com a mulher... E dá porrada nos filhos
A sogra nos mesmos trilhos
P´ra não ficar em jejum... leva também um fartum

Vem Carcavelos, vem Porto
E depois está tudo torto / E rebenta o 31

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Isto é que é Arte XVII

... é um prazer

Fazê-lo parado fortalece a coluna,
de barriga para baixo estimula a circulação do sangue,
de barriga para cima é mais agradável,
fazê-lo sozinho é enriquecedor, mas egoísta,
em grupo pode ser divertido,
no w.c. é muito digestivo,
no automóvel pode ser perigoso…
Fazê-lo com frequência
desenvolve a imaginação,
a dois, enriquece o conhecimento,
de joelhos, torna-se doloroso…
Enfim, sobre a mesa ou sobre a
secretária,
antes de comer ou à sobremesa,
sobre a  cama ou numa rede,
despidos  ou vestidos,
na relva ou sobre o tapete,
com música ou em silêncio,
entre lençóis ou no roupeiro:
Fazê-lo é sempre um acto de amor e de enriquecimento
Não importa a idade, nem a raça, nem o credo, nem o sexo, nem a
posição económica...
Ler é um prazer!!!

domingo, 16 de maio de 2010