sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fados D'intigamente XIII

José Cascata de Oliveira Matos
Que casou com a Dona Pirolampampina
Ele era duns elegantes formatos
E ela, uma excelente menina

Então o pobre Zé, cheio de dôr
Ao Deus tão poderoso, implorava
P'ra lhe dar, do fruto do seu amor
Um menino ou dois, não se importava

Surgiu rápida a notícia feliz
Porque o mundo, tem tão cruéis destinos
A parteira chamou-o, e assim lhe diz:
Olhe... olhe... oh Sô Zé: sua esposa deu á luz dois meninos

Então o pobre Zé pôs-se a saltar
Esfregando as mãos, mas depois
A parteira vem de novo anunciar:
Olhe... olhe... oh sô Zé: já tem mais dois

Mal tinha dito isto e outra vez
Volta a parteira aflita, p'ra dizer
Acabam de nascer Sô Zé, mais três
E p'lo que vejo, há mais para nascer

Oh senhora, nascer mais nenhum não deixe
Gritou o Zé, com voz enfurecida
Porque isso concerteza, é uma creche
Ou uma escola, á hora da saída

quarta-feira, 28 de abril de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fados D'intigamente XII

Cá vai mais um, espero que gostem.

Há cinco minutos que saiu daqui para o hospital
Os olhos pisados, os lábios inchados, mas não fiz por mal
Há cinco minutos perdeu-me o respeito e armou-se em esperta
Lá foi de ambulância, cheia de importância, com a tola aberta

Tu agora já sabes como o tempo passa
Nem o rolo da massa te valeu de nada
Mas quando voltares, se por cá ficares
Juízo na tola
Ou baixas a bola, ou cai mais porrada

Há cinco minutos, diz ela p'ra mim toda refilona
Vai chegar o dia que eu ganhe energia p'ra te abrir a mona
Em cinco minutos!... por isso levou um trunfo na fila
E apertei-lhe os queixos, p'ra ela entrar nos eixos e não ser reguila

Tu agora já sabes como elas te mordem
Nem teus pais te acodem quando há bordoada
Mas quando voltares, se por cá ficares
Juízo na tola
Ou baixas a bola, ou vestes outra farda

Texto que gostava de ter escrito II

Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.



Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Fernanda Braga da Cruz

Texto que gostava de ter escrito I

Um Quociente apaixonou-se
 Um dia
 Doidamente
Por uma Incógnita.

 Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo ortogonal, seios esferóides.

 Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito.

 "Quem és tu?" indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me Hipotenusa."

 E de falarem descobriram que eram
O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs
Primos-entre-si.

 E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

 Escandalizaram os ortodoxos
das fórmulas euclidianas
E os exegetas do Universo Finito.

 Romperam convenções newtonianas
e pitagóricas.
E, enfim, resolveram casar-se.
Constituir um lar.
Mais que um lar.
Uma Perpendicular.

 Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e
diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

 E casaram-se e tiveram
uma secante e três cones
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até àquele dia
Em que tudo, afinal,
se torna monotonia.

 Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum...
Frequentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.

 Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.

 Mas foi então que Einstein descobriu a
Relatividade.
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade
Como aliás, em qualquer
Sociedade. 

Isto é que é Arte VI

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Investimentos

O novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia, cuja construção foi financiada por Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento, vai ser inaugurado na próxima segunda-feira. 

O recinto custou dois milhões de dólares, tem capacidade para seis mil espectadores, é certificado pela FIFA e dispõe de piso sintético e iluminação. 

A cerimónia de inauguração abrirá com uma marcha de escuteiros locais, conduzindo as bandeiras de Portugal e da Palestina, e a execução dos respectivos hinos nacionais.

Já fechámos urgências, maternidades, centros de saúde e escolas primárias, mas oferecemos um estádio à Palestina.

Devíamos fechar o Hospital de Santa Maria e oferecer um pavilhão multiusos ao Afeganistão. 
A seguir fechávamos a cidade universitária e oferecíamos um complexo olímpico (também com estádio) à Somália e por último fechávamos a Assembleia da República e oferecíamos os nossos políticos aos crocodilos do Nilo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Fados D'intigamente XI

Dia de fado, cá vai

Chama-se “bom tremelique”
O restaurante mais chique
Da minha cidade amada
Neste solar português
Uma dose dá p'ra três
Se dois, não comerem nada

Há rissóis de camarão
Há croquetes de vitela
Servidos com aparato
Mão de vaca sem ter mão
Há arroz de cabidela
Feito com sangue de pato

Língua de boi sofredor
Coelhinho á sacador
E bife á moda da casa
Temos leitão da Bairrada
E temos uma pomada
Que nos põe de grão na asa

Ovos moles ou mexidos
Pescadinha da graúda
Com o rabo na boquinha
Temos carapaus cozidos
E temos uma miúda
Que faz coisas na cozinha

Excelente linguado
Com molho de berbigão
Tudo feito com ternura
E como prato afamado
Temos o tal salpicão
Com o bom grelo à mistura

Sobremesas variadas
Bananas e marmeladas
Sempre servido a preceito
É tudo á moda do Porto
E se a coisa der p'ró torto
Há solha a torto e a direito

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

António Aleixo XVIII

Julgando um dever cumprir,
sem descer no meu critério,
- digo verdades a rir
aos que me mentem a sério!

Isto é que é Arte I

terça-feira, 13 de abril de 2010

António Aleixo XVII

Meus versos que dizem eles
que façam mal a alguém?
Só se fazem mal àqueles
a quem podem ficar bem.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

SER PORTUGUÊS É ...

Levar arroz de frango para a praia.

Guardar as cuecas velhas para polir o carro.

Lavar o carro na rua, ao domingo.

Ter pelo menos duas camisas traficadas da Lacoste e uma da Tommy (de cor amarelo-canário e azul-cueca).

Passar o domingo no shopping.

Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.

Ter bigode.

Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.

Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.

Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.

Exigir que lhe chamem 'Doutor'.

Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.

Axaxinar o Portuguex ao eskrever.

Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.

Já ter 'ido à bruxa'.

Filhos baptizados e de catecismo na mão, mas nunca pôr os pés na igreja.

Não ser racista, mas abrir uma excepção com os ciganos.

Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, e pelo menos, a 500 metros de casa.

Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).

Cometer 3 infracções ao código da estrada, por quilómetro percorrido!!!

Ter três telemóveis.

Gastar uma fortuna no telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao dentista.

Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.

Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.

Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.

Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.

Viva Portugal, carago...

 
SOU PORTUGUÊS

A Sociedade é assim

O Pobre trabalha;
O Rico explora;
O Soldado defende os dois;
O Contribuinte paga pelos três;
O Preguiçoso descansa pelos quatro;
O Bêbado bebe pelos cinco;
O Banqueiro cobra pelos seis;
O Advogado engana pelos sete;
O Médico mata pelos oito;
O Coveiros enterra pelos nove e
O Politico vive pelos dez!!!

(Copiado de um azulejo em “Toledo-Espanha”)

ASS1

António Aleixo XVI

Nas quadras que a gente vê,
quase sempre o mais bonito
está guardado p'ra quem lê
o que lá não 'stá escrito.

domingo, 11 de abril de 2010

ASS1

António Aleixo XV

Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.

sábado, 10 de abril de 2010

Isto é que é Arte X

ASS1 - THE END

Puxei o autoclismo
O cagalhão estremeceu
Deu 2 voltas à pista
Cumprimentou-me e desceu

(autor desconhecido)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

António Aleixo XIII

Eu não tenho vistas largas,
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
lições de filosofia.

ASS1

Quem aqui vier cagar
É favor trazer papel
Não faça da merda tinta
E dos dedos pincel.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

António Aleixo XII

Porque o mundo me empurrou,
caí na lama, e então
tomei-lhe a cor, mas não sou
a lama que muitos são.

Programa de Rádio

É real e passou-se numa rádio em Braga.


Na rádio ao vivo...

Locutor: - Quem ligar agora e fizer uma frase com uma palavra que não exista no dicionário ganha uma entrada dupla para o cinema... OK... Já cá está o primeiro ouvinte...

Estou ! Quem fala ?

Ouvinte: - Olá sou o Zé António, do Porto.

Locutor: - Olá Zé António... Já conhece a brincadeira ? Qual a sua palavra ?

Ouvinte: - Ah ! A palavra é vaita !

Locutor: - Vaita ? Como se escreve ?

Ouvinte: - V - A - I - T - A.

Locutor: - Espere um pouco... Deixe-me consultar o dicionário... É realmente esta palavra não existe. Agora faça uma frase com essa palavra, e se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa a palavra, o Sr. ganha!

Ouvinte: - Ok, lá vai.... VAITA foder !

E nesse momento desliga a ligação.......

Locutor: - Que é isto?... Vamos lá colaborar... Afinal existem sempre crianças a ouvir esta rádio... Vamos lá de novo tentar outra ligação.

Locutor: - Estou quem fala ?

Ouvinte: - Ramalho, de Lisboa !

Locutor: - Olá Ramalho... já conhece a brincadeira ? Qual é a sua palavra ?

Ouvinte: - Eude !

Locutor: - Eude ? Como se escreve ?

Ouvinte: - E - U - D - E.

O Locutor pede ao ouvinte para esperar...

Locutor: - Deixe-me consultar o dicionário... Deixe-me ver....

Deixe-me ver.... Eudesma...eudesmol...eudésmia...eudiapneustia...

eudiapnêustico...É! Realmente esta palavra não existe.

Agora faça uma frase com essa palavra e se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa, ganha o prémio !

Ouvinte: - Ok... lá vai.... Sou EUDE novo e VAITA foder !!

ASS1

Há quem diga que cagar não custa
porque nunca cagou aos molhos
porque quando o cagalhão é grosso
até as lágrimas vem aos olhos.

(autor desconhecido)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Serviço facilitado

Quero aqui dar os parabéns ao inventor da peça de roupa intima que a seguir vos apresento, só facilita, eu acho

António Aleixo XI

Não sou esperto nem bruto
nem bem nem mal educado,
sou simplesmente o produto
do meio em que fui criado.

Uma verdade de La Palisse

Email

Finalmente o Email!
Quem é o Email?
O Email faz parte do nosso quotidiano.
Email para aqui,
Email para ali,
Email por todo o lado.
Quem é ele?
Mas já alguém viu o Email?
Ele parece-se com quê?
Como é que ele é?
E de que País é ele?
Nunca ninguém recebeu resposta a nenhuma destas perguntas.
Pois bem,
Senhoras e Senhores,
Meninos e Meninas,
Damas e Cavalheiros,
pela primeira vez, e em estreia mundial, eis o Email:




ASS1

Some ppl come here to shit and stink

I come here to sit and think.

(autor desconhecido)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Bons hábitos


Os mais pequenos devem treinar os bons hábitos desde tenra idade.

Origem da palavra EJACULAÇÃO

No intuito de aumentar o nível cultural de quem nos lê, segue a explicação da origem da palavra  EJACULAÇÃO...!


Numa noite de invernia, dois chineses, sem grandes meios de subsistência, tentavam recorrer a uma forma natural e milenar de aquecimento, o sexo.

De acordo com a remota lenda, enquanto se entretiam no mórbido prazer da concupiscência, ela já estafada do esforço físico, reclama:
- Amôle, falta muito pala te viles ???

Ele enregelado mas sempre solícito, responde:
- É JÁ, CULAÇÃO...

Final ASS1

Como certamente já entenderam, a Acção de Solidariedade Social 1 (ASS1), terminou a recolha de contributos.
Foram recebidos muitos contributos, garantidamente com qualidade e quantidade, mas com poucas fotos, o que me leva a perceber que quando estão em locais de contemplação, muitos são aqueles que deixam os captadores de imagem em sítios pouco acessíveis...
Durante mais uns dias vamos postar os mais significativos e em breve outros ASS surgiram, sempre aguardando a V. mui nobre e indispensável contribuição.
Até lá ... boas leituras, e não só...!!!

1500.ª Visita


Comemora-se hoje a 1500.ª visita a este local de culto intelectual.
A titulo de "balanço" apenas se refere que, a maioria dos rabetas visitantes, ainda não entenderam a funcionalidade "comentários".
Esta função existe para ser usada e abusada e no entanto preferem pertencer à maioria silenciosa ou anónima.
Não entendo esta postura maricas...se é por receio ou apenas por medo...
Entenda-se lá estes faquires de cobras zarolhas ...

António Aleixo X

Os que bons conselhos dão
às vezes fazem-me rir,
- por ver que eles próprios são
incapazes de os seguir.

ASS1

Quando fores ao cagatório
e puxares a dura massa
poderás dizer a quem passa
e ás almas do purgatório
tudo pode acontecer
tudo pode suceder
o papel romper
e o dedo no cú meter.

(autor desconhecido)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

António Aleixo IX

Ti, que tanto prometes-te
enquanto nada podias,
hoje que podes - esqueceste
tudo quanto prometias...

ASS1

À média luz te vi
À média luz te amei
E foi à média luz
Que à merda te mandei!

(autor desconhecido)

domingo, 4 de abril de 2010

António Aleixo VIII

Para triunfar depressa,
cala contigo o que veja
se finge que não te interessa
aquilo que mais desejas.

ASS1

Os meus amigos sabem o que é um peido...

É um arroto que não apanhou o elevador.

(autor desconhecido)

sábado, 3 de abril de 2010

António Aleixo VII

P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem que trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.

ASS1

O FUTURO DE PORTUGAL ESTÁ NAS TUAS MÃOS!


(autor desconhecido)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Fados D'intigamente X

Mais uma Sexta-Feira, mais um fadinho

Depois duma distinção
Num curso de construção
E o diploma tirado;
Comprei pás e picaretas
Níveis, prumos e marretas
Fiquei na vida lançado

O meu primeiro trabalho
Foi a fachada dum talho / Que só me deu arrelias
Parecia um monumento
Mas como não pus cimento / Caíu ao fim de três dias

A seguir, fiz um jazigo
E não minto quando digo / Tenho orgulho nessa obra
Só estou arrependido
De não o ter oferecido / Á santa ma minha sogra

Mais tarde fui convidado
Para fazer um telhado / Mas foi tão grande o relaxo
Usei só madeiras velhas
Quando puseram as telhas / O telhado veio abaixo

Vejam bem a minha sina
Fui fazer uma piscina / Mas o azar foi tamanho
Na sua inauguração
Houve uma perfuração / E já ninguém tomou banho

Tenho projectos em mão
Construir uma prisão / Uma obra de valor
Mas tenho estado a pensar
Que quem a vai inaugurar / Deve ser o construtor

António Aleixo VI

Inteligências há poucas.
Quase sempre as violências
nascem das cabeças ocas,
por medo às inteligências.

ASS1

Cagar é uma ARTE

e não uma ciência imunda
o cagalhão bate na água
e a agua bate na bunda.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

António Aleixo V

Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão, mesmo vencida,
não deixa de ser Razão?

ASS1

Se és forte como o Sansão, enfia no cu aquilo que tens na mão!


(autor desconhecido)