quarta-feira, 10 de março de 2010

Vai lá vai

Vinha eu todo lampeiro na carreira nº 28 ou melhor dizendo 28H de Santa Apolónia para Alcântara, de pé como é costume e eis senão quando passou por mim um sujeito todo transpirado que deitava cá um “smell”, bem cheirava tanto a bedum que naquele instante se abriu á sua volta um hiato de metro a metro e meio. Comentei cá para com os meus botões:
  • …dasse como é possível um gajo cheirar assim tão mal?
Eu nem conseguia chegar perto da peste para lhe dizer, entre dentes, que saísse e fosse tomar um banho, o cheiro que o indivíduo emanava era um misto intenso de “sovacoide” e aquele cheiro característico das gajas quando não se lavam por baixo, o pior é que a juntar a tudo isto ainda havia um vestígio de água de colónia barata á mistura. Do lado oposto ao meu só via as pessoas a rirem, não me parecia que a situação se prestasse a isso e fiquei intrigado, só quando mudou de braço de apoio no varão superior é que entendi o porquê do riso, mas haverá alguém capaz de me explicar o pivete.


Sem comentários: